É um pouco difícil resenhar seu livro favorito, sem falar que é um tanto perigoso também pois acabamos sendo influenciados pela magia que o livro nos envolveu e acabamos, mesmo que sem querer, tentando mostrar que o livro é perfeito (não que ele não seja) custe o que custar. Tentarei ser o mais honesto possível, prometo.
Sinopse: Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.
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Outra capa em inglês |
Sinopse: Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.
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Minha favorita |
Leonard é um menino problemático, não tem o apoio da família e também não tem nenhum amigo, o tipo de pessoa que realmente me chama a atenção, gosto de personagens difíceis e com uma personalidade tão marcante, de certa forma me identifico muito com eles. O livro se passa durante o último dia de sua vida: No fim daquele dia ele matará seu ex melhor amigo Asher Beal, mas antes Leonard quer deixar presentes para as quatro pessoas pessoas com quem ele realmente se importa e quer ser lembrado.
Um fator que contribui muito para tornar o livro tão absurdamente fascinante é a diferença nítida entre os personagens e que, na minha opinião, é uma marca registrada do autor. Cada personagem tem sua própria personalidade, nada de incomum mas também não muito genérico, todos beiram a tênue linha da normalidade sem serem monótonos.
O livro aborda questões polêmicas como o bullying e o suicídio e nos leva diretamente aos mais íntimos sentimentos de Leonard. Ao contrário de algumas críticas eu acho que o livro em momento algum apoia o suicídio, ao contrário, ele apenas nos mostra que a realidade vai muito além daquilo que vemos ou que achamos a respeito dos outros. Recentemente li uma entrevista com o Matthew em que ele disse que acredita que em cada lugar, seja na escola ou em qualquer lugar, há um Leonard Peacock. (Não lembro o URL pra entrevista)
Se eu indico? Com certeza! E não falo isso apenas por ser o meu livro favorito, falo isso pois acredito que seja o tipo de leitura que todos devemos levar na mente, "Perdão, Leonard Peacock" é o tipo de livro que toca onde poucos autores realmente conseguiram tocar e ser bem sucedidos, é um livro que promove a compreensão e a empatia, algo raro nos dias de hoje.
Matthew Quick esteve na Bienal Rio 2013 para o lançamento de seu livro e junto com o lançamento houve uma sessão de autógrafos com o mesmo e eu estive presente. Nos poucos segundos que tive pedi para que Matthew além de autografar meu livro pudesse fazer uma dedicatória, e advinha? Não, ele não fez uma dedicatória... Mas escreveu meu nome! E eu fiquei muito feliz, ainda mais por pensar que ninguém mais (ao menos durante o período da Bienal) tem um livro assim. Tirei uma rápida fotografia com Matthew, que era só sorrisos, e consegui resgatar o cartão de entrada para a sessão de autógrafos (digamos que eu goste de recordações). Para ver a galeria completa acesse este endereço.
Algo que fica apenas como curiosidade são as capas espalhadas no decorrer desta postagem de outras versões do livro em inglês. Achei a capa vermelha com a mão em formato de 'arma', achei muito bonita.
INFORMAÇÕES
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Capa brasileira |
Um fator que contribui muito para tornar o livro tão absurdamente fascinante é a diferença nítida entre os personagens e que, na minha opinião, é uma marca registrada do autor. Cada personagem tem sua própria personalidade, nada de incomum mas também não muito genérico, todos beiram a tênue linha da normalidade sem serem monótonos.
O livro aborda questões polêmicas como o bullying e o suicídio e nos leva diretamente aos mais íntimos sentimentos de Leonard. Ao contrário de algumas críticas eu acho que o livro em momento algum apoia o suicídio, ao contrário, ele apenas nos mostra que a realidade vai muito além daquilo que vemos ou que achamos a respeito dos outros. Recentemente li uma entrevista com o Matthew em que ele disse que acredita que em cada lugar, seja na escola ou em qualquer lugar, há um Leonard Peacock. (Não lembro o URL pra entrevista)
"A chave é fazer algo que marque você para
sempre na memória das pessoas comuns.
Algo que importe."
sempre na memória das pessoas comuns.
Algo que importe."
Se eu indico? Com certeza! E não falo isso apenas por ser o meu livro favorito, falo isso pois acredito que seja o tipo de leitura que todos devemos levar na mente, "Perdão, Leonard Peacock" é o tipo de livro que toca onde poucos autores realmente conseguiram tocar e ser bem sucedidos, é um livro que promove a compreensão e a empatia, algo raro nos dias de hoje.
Matthew Quick esteve na Bienal Rio 2013 para o lançamento de seu livro e junto com o lançamento houve uma sessão de autógrafos com o mesmo e eu estive presente. Nos poucos segundos que tive pedi para que Matthew além de autografar meu livro pudesse fazer uma dedicatória, e advinha? Não, ele não fez uma dedicatória... Mas escreveu meu nome! E eu fiquei muito feliz, ainda mais por pensar que ninguém mais (ao menos durante o período da Bienal) tem um livro assim. Tirei uma rápida fotografia com Matthew, que era só sorrisos, e consegui resgatar o cartão de entrada para a sessão de autógrafos (digamos que eu goste de recordações). Para ver a galeria completa acesse este endereço.
Algo que fica apenas como curiosidade são as capas espalhadas no decorrer desta postagem de outras versões do livro em inglês. Achei a capa vermelha com a mão em formato de 'arma', achei muito bonita.
Páginas: 222
Autor: Matthew Quick

